CHEGA exige explicações sobre salários milionários e decisões do Governo
No mais recente debate parlamentar, o CHEGA, através ** sua intervenção, questionou duramente o Ministro sobre várias polémicas que têm marcado a atuação do Governo.
Entre os temas abordados, destacou-se a nomeação controversa do Secretário-Geral do Governo, Hélder Rosalino, que passou a auferir um salário bruto de 15.000 euros mensais – quase 10.000 euros a mais que o próprio Primeiro-Ministro. O partido sublinhou que a criação desta Secretaria-Geral, supostamente para melhorar a eficiência administrativa, parece mais uma "trapalhada" e "trafice", agravada pela alteração do estatuto remuneratório realizada discretamente no dia 26 de dezembro.
O CHEGA também criticou os salários pornográficos pagos a algumas figuras públicas. Entre os exemplos citados estão:
- O presidente ** TAP, que ganha 36.000 euros brutos por mês;
- O governador do Banco de Portugal, com mais de 18.000 euros mensais;
- O diretor executivo do SNS, que aufere mais de 11.000 euros.
O partido questionou como o Governo justifica estes valores milionários face à realidade dos portugueses que lutam para viver com salários inferiores a 1.000 euros por mês.
Outro ponto levantado foi o tratamento desigual em relação às empresas em dificuldades financeiras. O CHEGA questionou porque o Governo recusou injetar fundos na Inapa para proteger o dinheiro dos contribuintes, mas agora está a considerar intervir na Trusting News, detentora de vários títulos ** imprensa social, que acumula uma dívida de mais de 15 milhões de euros à Segurança Social e às Finanças.
Para o CHEGA, estas decisões demonstram incoerência e favoritismo, prejudicando a confiança dos cidadãos no sistema político. O partido reafirma o seu compromisso em combater privilégios, defender os interesses dos contribuintes e exigir transparência na gestão pública.
André Ventura
Presidente do CHEGA